quarta-feira, 27 de maio de 2009

A metafísica da vivência -parte I

À partida pelo titulo poderá parecer que este texto estará de algum modo relacionado com a teoria psicanalítica de Freud e/ou considerações filosóficas de Aristóteles. E sim tem, mas não só.

Vejamos, como já devem ter concluído algures por esses caminhos da vida o ser humano é necessariamente um animal social, embutdo num background genético. Vivendo numa sociedade composta por várias partes/funções este por norma adquire um papel baseado na sua vivência, em factores fisiológicos,ambientais,etc. A sua capacidade de absorver conhecimento varia, mas este é capaz de inovar e imaginar como nenhum ser conhecido.É com cada um de nós tivesse um receptor que captasse as ondas cósmicas vindas em forma de variados tipos de informação, e fizesse uma filtragem e reconhecimento dos dados tal e qual um modem de um computador(com a devida diferença relativamente ao interface e ao poder sensorial entre outros).

Ora ultrapassadas as questões técnicas e de sobrevivência do corpo humano este tende a compreender o mundo interagindo com ele de diversas maneiras estando constantemente a receber dados, mas também a fornecer num processo que quando bem organizado poderá se assemelhar a uma quase simbiose. Poderemos extrapolar neste caso que existe em cada um de nós um lugar comum com o próximo e também com o espaço que ocupamos originando um equilíbrio. Isto se o "circuito" estiver em pleno funcionamento.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

E a propósito...

Vi há uns tempos uma noticia que me deixou deveras surpreendido, mas, pela positiva. Na Venezuela pais liderado pelo carismático presidente Hugo Chávez, alguém teve uma excelente ideia. Utilizar a musica clássica como veiculo para a inserção de jovens de classes sociais desfavorecidas. Através da aprendizagem de instrumentos musicais 300 mil jovens tornaram-se músicos e concertistas, alguns mesmo de topo.

Pelo que li na web, alguns destes jovens estiveram cá em Portugal, mais concretamente no Coliseu dos Recreios, onde deram uma belíssima actuação perante uma sala cheia, e ansiosa por os ouvir tocar.

Este modelo de ensino conhecido por "El Sistema", foi já adoptado por cá, tendo sido criadas algumas orquestras de musica clássica na zona da grande Lisboa.

Realmente este é um exemplo maravilhoso da capacidade das pessoas ultrapassarem dificuldades, quando lhes é dada uma oportunidade e um propósito na sua vida.

Deixo aqui o meu aplauso aos grandes mentores deste sistema, josé António Abreu e Gustavo Dudamel, e claro, ao jovens da Orquestra juvenil Simón Bolívar.

Bravo!