sábado, 29 de novembro de 2008

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Moliceiro


Ricardo P.-Costa Nova(Ílhavo)

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Direito de Canhoto


Sim,é verdade, sou canhoto!Desde petiz que tive tendência para usar mais a mão esquerda e chutar as pedras com a bota do mesmo lado!Apesar de nunca ter achado que fosse uma diferença que pudesse vir a tornar-se num handicap, tinha noção que o "mundo canhoto" era uma minoria.Desde cedo tomei contacto com objectos como tesouras, saca-rolhas, periféricos de computador(rato e teclado), instrumentos de cordas,etc, que foram pensados para destros.Tive obviamente de me adaptar contando,no meu caso, com a compreensão dos meus pais e dos meus professores.

A história diz-nos realmente que existe desconfiança naquilo que é dito fora do "normal".Vejamos o exemplo da Grécia e Roma antigas que associavam o lado esquerdo ao profano e inferior e mais tarde,já na idade média,e muito por influência da religião, o uso da mão esquerda era associado a bruxaria e ao diabo.Aliás estes mitos perduraram ao longo dos anos até á actualidade(quem nunca ouviu a expressão "cruzes canhoto").
Em português a palavra canhoto ainda tem conotação negativa, sendo em alguns dicionários sinónimo de inábil, desajeitado, sinistro(aconselho revisão a estes dicionários).

A ciência por seu lado tenta dar resposta ao porquê da predominância de um dos lados do corpo.Aguns cientistas descobriram que os fetos que possuem o gene LRRTM1(?)têm aumentada a hipótese de virem a ser canhotos.Existe também uma teoria elaborada por um neurocirurgião de nome Geshwind, que estabelece uma relação entre a quantidade de testosterona no cérebro antes do nascimento e a predominância do esquerdismo.

Durante vários séculos o mundo viveu sobre a sombra deste preconceito!A cultura ligada a crenças e a mitos/medos irracionais, alimentados por uma religião dogmática foram como gasolina para o fogo.Penso que vivemos hoje tempos de maior tolerância em relação a esta diferença(atitude que deve ser transportada para outros tipos de discriminação).São raras as vezes que sinto que sou julgado por esta "inconformidade", apesar de achar que ainda há trabalho a fazer na ergonomia de certos equipamentos.O mundo acabou por aceitar o canhotismo e este em agradecimento abraçou-o, esperançado numa relação sincera e duradoura...

Para curiosos consultar aqui.

domingo, 16 de novembro de 2008

Estacas


Ricardo P.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Tragédia


Uma adolescente de 13 anos foi lapidada até à morte depois de violada e condenada por um tribunal islâmico da Somália que a considerou culpada de adultério, revelou hoje a UNICEF.

"É um incidente trágico e lamentável. Uma criança é duplamente vítima, primeiro dos autores da violação e depois daqueles que administram a justiça", denunciou o representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) para a Somália, Christian Balslev-Olesen.

"Este incidente mostra a vulnerabilidade extrema das raparigas e das mulheres na Somália", acrescentou a UNICEF, assinalando que a violência ligada ao sexo ou ao género é exacerbada pela instabilidade crónica do país, em guerra civil desde 1991.
Aisha Ibrahim Dhuhulow foi lapidada até à morte na semana passada por uma multidão, durante uma execução pública depois de ter sido declarada culpada por um tribunal islâmico de Kismayo, no Sul da Somália.

Segundo a UNICEF, a vítima foi violada por três homens quando se deslocava para visitar a avó. "Depois da agressão, ela procurou a protecção das autoridades, que a acusaram de adultério e condenaram à morte", noticiou aquela agência da ONU.

A cidade de Kismayo foi tomada a 22 de Agosto por uma coligação de combatentes fiéis ao líder islamita Hassan Turki, cujo nome figura na lista norte-americana dos que financiaram o terrorismo, e a "shebab", o principal grupo de combatentes extremistas na Somália.
Depois disso, já foi nomeada uma nova administração para a cidade e começou a ser aplicada de uma forma muito severa da sharia (lei corânica).

Tirado daqui.

sábado, 1 de novembro de 2008

Terra


Ricardo P.-Carvoeiro